De acordo com dados da Faculdade de Economia da Universidade Nova, em parceria com a Associação Industrial Portuguesa (AIP), quarta-feira é o primeiro dia em que os portugueses estão finalmente a trabalhar «para si próprios», já que já completaram os 136 dias em que o seu rendimento serviu apenas para pagar IRS, IRC, IVA, contribuições sociais e outros impostos, avança a «Lusa».
O «Dia da Libertação dos Impostos», que se celebra quarta-feira (dia 16), surge este ano para os portugueses um dia mais tarde face ao que aconteceu em 2006.
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Este indicador foi apresentado pela primeira vez em Portugal em 2005, com o propósito de relançar o debate sobre a competitividade fiscal, como disseram, na altura, os responsáveis da AIP.
A AIP defende a necessidade de reduzir o peso do Estado na economia e tornar as empresas portuguesas mais competitivas e alega que esta mudança apenas será possível com a diminuição da despesa corrente.
Caso contrário, os impostos tenderão a aumentar em Portugal, sustentou a associação no lançamento do indicador.
A estimativa do «Dia da Libertação de Impostos» baseia-se essencialmente na informação relativa à execução orçamental de 2006 e no crescimento da receita fiscal previsto no Orçamento de Estado para 2007.
Quanto ao Produto Interno Bruto (PIB) nominal, adoptou-se uma estimativa para 2007 enviada pela Comissão Europeia na notificação dos défices excessivos de Março, à qual está subjacente um crescimento real de 1,8 por cento previsto no Orçamento de Estado para este ano.
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