O primeiro-ministro, José Sócrates, disse esta quarta-feira que o Governo vai enfrentar a situação internacional adversa com determinação e confiança, aproveitando «a pequena margem orçamental», conseguida com a melhoria das finanças públicas, para apostar nos apoios sociais.
«Vamos aproveitar a pequena margem orçamental para ajudar as famílias», disse José Sócrates no debate quinzenal sobre a economia, que decorre esta quarta-feira no Parlamento.
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Habituados a dificuldades
O chefe do Executivo sublinhou igualmente que, apesar da conjuntura financeira se ter «agravado», o Governo não espera recuo perante as reformas que implementou nos últimos três anos: «Não vamos esbanjar o esforço dos portugueses», disse.
«Enfrentamos dificuldades, mas o Governo está habituado», disse José Sócrates, para acrescentar que «quem não aguenta más notícias, nunca dá boas notícias ao País».
O primeiro-ministro sublinhou que quer também melhorar os climas de negócios de Portugal. No início do debate, Sócrates anunciou um congelamento dos passes sociais, uma subida de 25 por cento nos abonos de família dos primeiro e segundo escalões, o pagamento de 600 milhões de euros a fornecedores, bem como a concessão de crédito neste mesmo valor a Pequenas e Médias Empresas (PME).
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