A participada da EDP para a área das renováveis atingiu lucros de 58,8 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano.
Não é possível comparar com o valor do ano passado uma vez que a EDPR só foi criada no final do ano passado.
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O EBITDA aumentou 77 milhões para 217 milhões nos, «beneficiando da forte performance da margem bruta». A margem EBITDA teve uma melhoria de 110 pontos base, face ao período homólogo.
Os custos operacionais aumentaram 45,7%, «principalmente devido ao crescimento do negócio que é maioritariamente reflectido em maiores despesas com O&M (entrada em operação de nova capacidade); maiores custos com pessoal para suportar o crescimento da EDPR». Os custos operacionais por MW médios instalados (43,3 mil euros) apresentaram um crescimento em linha com a inflação.
A margem bruta aumentou 52,9%, no período, para 277 milhões, no seguimento de uma maior capacidade instalada (mais 587 MW), um aumento de 19,4% do preço médio de venda na Europa, «suportados por um aumento dos preços da pool em Espanha».
Em Setembro, a capacidade instalada da EDP Renováveis na Europa totalizou os 2.005 MW, mais 587 MW, face ao período homólogo, reflectindo o desenvolvimento da carteira de projectos no prazo previsto. Em construção estava um total de 987 MW na Europa, sendo que 783 MW correspondiam a Espanha, 78 MW a Portugal e 148
MW no resto do Continente.
A produção de electricidade demonstrou um crescimento de 29% para 2.777 GigaWatts por hora (GWh).
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