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Medidas do Governo não afectam direitos dos docentes

A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, refutou hoje as críticas do Sindicato dos Professores do Norte (SPN), garantindo que as medidas do Governo «não põem em causa dos direitos fundamentais» da carreira dos docentes.

«São medidas de convergência com os regimes gerais de aposentação e de alguma regulação no mecanismo de progressão na carreira, que os professores e os sindicatos sabem que estava num estado que precisava de ser absolutamente reorientado», referiu à agência de notícias «Lusa».

Maria de Lurdes Rodrigues, que falava em Viana do Castelo, à margem da inauguração do Centro Escolar de Barroselas, frisou que as medidas não põem em causa dos direitos fundamentais dos professores, como o reconhecimento do desgaste da profissão ou questões salariais.

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A ministra reagia, assim, à carta aberta que o SPN lhe entregou esta manhã em Paredes de Coura, acusando o Governo de falta de diálogo e de uma «fúria legisladora» que o sindicato considera constituir «um cerrado ataque» aos direitos profissionais dos professores, avança ainda a «Lusa».

O SPN refere concretamente a não contagem do tempo de serviço para progressão na carreira, o aumento do tempo de serviço para acesso à aposentação e a regulamentação da componente não lectiva do horário dos professores, acompanhada da reorganização de horários de trabalho nas escolas.

Na resposta, Maria de Lurdes Rodrigues disse que, apesar de «certas inércias e forças conservadoras», o Governo está determinado em cumprir o seu objectivo de melhorar as condições de ensino e de aprendizagem, ultrapassando as «resistências» que aparecerem no caminho.

«Queremos absolutamente melhorar os resultados e essa é a nossa determinação», frisou.

Por isso, o Ministério da Educação está empenhado em alargar o horário de funcionamento das escolas até as 17:30 e em encerrar as mais de 4.500 escolas com menos de 20 alunos que ainda existem no País, integrando-as em centros escolares.

«Já passaram três quadros comunitários de apoio e metade das nossas escolas do primeiro ciclo ainda são do tempo do Salazar», criticou, para sublinhar a necessidade de criar uma rede moderna e funcional.

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