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Venda de luz pode render 160 mil euros à câmara de Lisboa

Microgeração já existe na escola 117 mas seguem-se outras escolas

A câmara de Lisboa pode vir a ganhar 160 mil euros por ano com a venda à EDP de electricidade obtida a partir de painéis solares instalados em escolas primária e edifícios localizados em bairros municipais.

O projecto de microgeração do município (produção de energia por particulares), apresentado esta sexta-feira, está a dar os primeiros passos, mas as expectativas são optimistas: «O retorno do investimento está assegurado e dentro de oito ou nove anos, a câmara vai ganhar dinheiro», garantiu o presidente da autarquia, António Costa, avança a «Lusa».

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O autarca sublinhou ainda a importância das «questões energéticas» para o futuro das cidades e adiantou que a instalação destes painéis vai contribuir também para reduzir as emissões de gases com efeitos de estufa, já que recorrem a energias renováveis.

Estima-se que cada instalação produza 5.110 quilowatts/anos de electricidade, representando uma poupança de duas toneladas de dióxido de carbono por sistema.

Segundo o presidente da Gebalis, a empresa municipal que gere bairros camarários, os sistemas já instalados na cobertura de 23 edifícios (22 de habitação e um de serviços, a sede da Gebalis) vão render ao município 80 mil euros por ano.

Uma contribuição importante para minorar os prejuízos da empresa municipal que gastou, de acordo com Luís Natal Marques, um milhão e 26 mil euros com as facturas da electricidade dos bairros que tutela, só no ano passado.

No entanto, falta ainda amortizar o investimento de cerca de 500 mil euros feito nos sistemas, que ainda não estão a produzir electricidade.

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Para já, a microgeração só é uma realidade na escola 117, quer serviu de projecto-piloto e vende energia à rede desde o dia 29 de Outubro.

Vão seguir-se outras sete escolas primárias e jardins-de-infância, cujos sistemas estão já instalados e aprovados, prevendo-se que com a microgeração a funcionar nos oito estabelecimentos de ensino, a câmara lucre 26 mil euros por ano com a venda de energia.

Se tudo correr bem, outras 23 escolas vão aderir ao projecto. Nessa altura, o ganho deverá atingir 75 mil euros.

A autarquia gastou 25 mil euros por escola (200 mil no total) na instalação e certificação dos painéis solares.

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