Os empresários portugueses concordam com uma redução de salários e defendem os despedimentos apenas como último recurso. Estas são algumas das conclusões do estudo promovido pela Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE).
Segundo o mesmo relatório, 85% dos inquiridos concorda com a intenção de algumas empresas baixarem os salários dos gestores num momento de crise e 61,5% considera que os despedimentos são apenas legítimos como último recurso.
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Medidas do G20 insuficientes
Em relação ao combate à crise económica, a maioria dos entrevistados (58%) são da opinião que as medidas adoptadas na última cimeira do G20 não são suficientes para conseguir a retoma da confiança nos mercados tradicionais, sendo que 99% acreditam que as medidas tomadas, até ao momento, pelo Governo português são insuficientes.
Ainda a este respeito, a maior parte dos inquiridos (57%) considera que o apoio às pequenas e médias empresas deve ser a prioridade máxima no combate à crise, seguindo-se o reequilíbrio do sistema financeiro (24%) e o combate à pobreza (17%).
Pessimismo acentuado
Segundo o mesmo relatório, o pessimismo revelou-se o estado de espírito predominante em relação ao país, com 42% a demonstrar-se «moderadamente pessimista» e 30% «francamente pessimista»
O estudo revela ainda que 64% dos entrevistados consideram que o estado actual da justiça em Portugal «é péssimo e não tem parado de se agravar» e 65% não acreditam mesmo que será possível acabar com as «off-shores» em todo o mundo.
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