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Endesa quer mercado ibérico com solução para «lacunas existentes»

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Rafael Miranda alerta para efeitos da crise no sector eléctrico

O presidente executivo da Endesa, Rafael Miranda, disse esta terça-feira que o mercado ibérico necessita de um conjunto de medidas e políticas, que preencha e corrija «muitas lacunas e imperfeições» existentes.

O CEO, que participava numa conferência organizada pelos «patrões» das companhias eléctricas de Portugal (Elecpor) e da Espanha (UNESA), sob o tema «Horizonte 2020. Mais ou menos electricidade? O sector eléctrico ibérico e os objectivos da estratégia energética europeia», afirmou ainda que Portugal e a Espanha «podem ser uma ferramenta» europeia para melhorar as relações externas com os países africanos produtores de gás, como a Argélia, Tunísia ou Líbia.

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«É necessário desenvolver infra-estruturas para que o mercado ibérico seja um mercado regional eficiente», sublinhou, segundo nota da empresa.

Mas, sobretudo, Portugal e Espanha precisam de «um mercado real», com «uma política real de preços que permita o desenvolvimento da concorrência», defendeu.

Défice tarifário é um «cancro»

O ex-presidente da União da Indústria Europeia (Eurelectric) comparou o défice tarifário, existente tanto em Espanha como em Portugal, a «um cancro» que os governos e reguladores «curam agora ou do qual vão padecer» em breve.

«A Endesa está comprometida com o mercado ibérico, a Endesa está comprometida com Portugal, a Endesa está comprometida com um investimento da ordem de 1,3 mil milhões de euros em todas as tecnologias em Portugal», declarou Rafael Miranda.

Sobre a actual crise financeira mundial, o administrador executivo salientou os efeitos nefastos que pode ter para as companhias eléctricas, numa «indústria capital-intensivo que precisa de mercados de capitais globais eficientes».

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