O ano de 2005 ficou marcado por uma desaceleração no ritmo de crescimento, com uma taxa de 9%, avança a «Lusa».
O estudo refere que a actividade das clínicas privadas portuguesas registou desde finais dos anos 90 um forte dinamismo, devido à crescente implantação de seguros de saúde e ao desenvolvimento do segmento de clientes privados.
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As receitas decorrentes de acordos com seguradoras e mutualidades reforçaram a fracção sobre o total do sector em Portugal, tendo em 2005 representado 44% do valor do mercado.
Por outro lado, o gasto per capita em seguros de doença duplicou entre 1999 e 2005, atingindo neste último ano 35 euros.
Ainda no ano de 2005, registou-se um aumento de 7,5% na facturação inerente aos prémios de seguros de doença, atingindo 372 milhões de euros.
Actualmente o número de clínicas privadas não comparticipadas ascende a 39, com um total de 2100 camas, a que se juntam mais 900 camas em clínicas privadas comparticipadas e centros públicos geridos por operadores privados.
Lisboa dispõe de mais de 50% da dotação de camas, com 81 camas por clínica, para uma média nacional de 54 camas.
A oferta concentra-se nas cinco maiores empresas gestoras de clínicas privadas: José de Mello Saúde, Grupo Espírito Santo Saúde, Hospitais Privados Portugueses (HPP), Grupo Português de Saúde e Clisa.
De acordo com o mesmo estudo prevê-se a curto prazo um crescimento do mercado privado da saúde, estimando-se um aumento de 10% ao ano na facturação das clínicas privadas entre 2006 e 2008, apontando para um crescimento ligeiramente inferior no mercado de seguros de doença.
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