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EDP, Endesa e Iberdrola aplaudem medidas de relançamento do MIBEL

Três das maiores empresas eléctricas presentes em Portugal mostraram-se satisfeitas e aplaudiram as medidas anunciadas esta quinta-feira pelos governos português e espanhol para o relançamento do MIBEL (mercado ibérico de electricidade), apesar de aguardarem a sua concretização.

À margem da conferência «A política de energia europeia e sua expressão em Portugal e Espanha», organizada pelo ISEG, o CEO da EDP, António Mexia referiu-se a estas medidas anunciadas como «mais um passo concreto na construção do mercado ibérico (da energia)». Refira-se que a eléctrica nacional é a única empresa presente no mercado liberalizado para os consumidores domésticos em Portugal, além de estar no regulado.

Já o presidente da Iberdrola Portugal, Pina Moura, afirmou: «as decisões de harmonização regulatória entre os dois países constituem, a concretizarem-se, um passo importante na transformação do MIBEL de tratado em mercado. As medidas podem constituir um impulso para a liberalização e intervenção de mais operadores do mercado dos pequenos consumidores domésticos possa ser um facto».

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No entanto, Pina Moura considera que, a entrada neste segmento dos pequenos consumidores domésticos, está dependente da «evolução das condições do mercado». «Quanto mais rapidamente desaparecerem as tarifas reguladas e os custos de geração de electricidade se reflectirem no preço, mais depressa haverá mercado liberalizado em Portugal», adicionou.

Ainda o presidente da Endesa Portugal, Nuno Ribeiro Silva, apontou que ainda não estão criadas todas as condições para entrar neste segmento de mercado. «Há aspectos técnicos que os reguladores têm que acertar, para além também das distorções tarifárias que têm vindo a ser praticadas quer em Portugal como em Espanha».

E acrescentou: «Não é a assinatura de um papel que resolve um problema, mas a ser cumprido é um passo importante para se ir criando a estrada».

Nuno Ribeiro da Silva, disse ainda aos jornalistas que vai concorrer para a concessão da barragem do Alqueva. Recorde-se que esta central estava concessionada a uma empresa do grupo EDP, mas no final de 2006 o Governo afirmou a intenção de lançar um concurso público para a exploração da barragem. Na corrida continua a EDP.

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