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Ministro da Economia espanhol diz não agradar uma OPA sobre Iberdrola

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Qualquer projecto que vise desmembrar a Iberdrola não é «entusiasmante»

O ministro da Economia, Pedro Solbes, afirmou esta quinta-feira que «pessoalmente» não lhe agradaria uma possível oferta pública de aquisição (OPA) da EDF e ACS sobre a Iberdrola para dividi-la em várias empresas.

O ministro afirmou que, a concretizar-se, a operação seria particular, pois a EDF é uma empresa pública francesa e expressou o desejo de que uma possível operação sobre a Iberdrola não repita o processo da OPA sobre a Endesa que se arrastou por dois anos, avança a «Lusa».

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O presidente de Iberdrola, Ignacio Sánchez Galán, afirmou também que qualquer projecto que vise desmembrar a Iberdrola não é «entusiasmante».

«Não nos fazem falta intermediários para vender a empresa em pedaços, o que nos faz falta são pessoas para valorizar a empresa», afirmou.

Fontes do governo espanhol, contactadas pela agência EFE, negaram que o executivo de José Luís Zapatero esteja ao corrente dos contactos entre as empresas.

O governo «não conhece, nem teve conhecimento por qualquer fonte» esta possível operação, afirmaram.

Contudo, o porta-voz da presidência francesa, David Martinon, afirmou numa conferência de imprensa que o governo espanhol está informado do «interesse de princípio» da EDF sobre o mercado espanhol, mas não quis adiantar mais pormenores.

Disse ainda que o Estado francês, accionista maioritário da EDF, deu indicações à administração da empresa que qualquer investimento em Espanha teria de ter o acordo das autoridades espanholas.

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A Iberdrola tem estado sobre pressão de uma aquisição hostil, com rumores quer de uma OPA da EDF e da ACS, quer da alemã E.ON.

A notícia avançada hoje pelo jornal «Cinco Dias» de uma possível OPA da E.ON sobre a Iberdrola fez disparar a cotação em bolsa em 7,9 por cento.

A E.ON viu frustrada o ano passado a sua tentativa de comprar a Endesa.

A Iberdrola é a líder mundial em energia eólica e está a tornar-se cada vez mais atractiva para outras energéticas europeias à medida em que aumenta o esforço para cortarem emissões de dióxido de carbono (CO2).

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