O Conselho de Administração do laboratório farmacêutico norte-americano Pfizer chegou, no domingo, a «um acordo de princípio» para comprar o seu concorrente Wyeth e criar um novo colosso industrial, anunciou o New York Times, evocando para esta segunda-feira um anúncio oficial.
A Pfizer vai desembolsar perto de 53 mil milhões de euros (cerca de 68 mil milhões de dólares) para adquirir a Wyeth, e nomeadamente a sua lucrativa vacina pediátrica Prevnar, avança a Lusa.
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«Excepto uma decisão à última da hora, a transacção deverá ser anunciada segunda-feira», afirmou o diário, citando pessoas próximas dos dossiers.
Os porta-vozes dos laboratórios em causa estiveram incontactáveis domingo à noite.
Esta fusão entre os dois gigantes da farmácia nos Estados Unidos fará nascer um colosso com um volume de negócios de 58 mil milhões de euros (75 mil milhões de dólares).
O negócio permitirá às duas empresas realizar reduções de custos de vários mil milhões de dólares, nomeadamente na investigação e no desenvolvimento, nas vendas e no fabrico.
De acordo com o «New York Times», o conselho de administração da Pfizer foi forçado aceitar uma cláusula que o condena a pagar cerca de 3 mil milhões de euros (4,5 mil milhões de dólares) de compensação à Wyeth no caso de renunciar finalizar a compra.
Esta soma gigantesca representa o dobro do que seria habitual para uma operação desta envergadura.
Tal como o W«all Street Journal» e o «Financial Times», que evocaram um acordo iminente, o «New York Times» afirmou que a operação será parcialmente financiada por um empréstimo bancário a rondar os 19 mil milhões de euros (25 mil milhões de dólares).
A Goldman Sachs, a JPMorgan Chase, o Citigroup e o Bank of América, quatro bancos recapitalizados pelo Tesouro norte-americano, teriam aceite emprestar à Pfizer, tal como fizeram ao Barclays.
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