O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou que o mercado laboral a curto prazo não vai melhorar no país, apesar dos sinais de recuperação económica.
Em entrevista à CNN, Obama explicou que, embora tenha havido recuperação no consumo, o crescimento não será suficiente para criar mais empregos do que aqueles que desaparecem, afirmando que «o emprego não vai registar uma melhoria considerável nos próximos meses. Poderá inclusive piorar».
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Para o presidente da maior economia mundial, a recessão só
termina quando forem criados mais empregos, acrescentando que «a situação do mercado laboral não vai melhorar até chegar 2010».
Barack Obama disse ainda que o facto de não se observar uma
melhoria no emprego está também relacionado com o factor demográfico. «São necessários 150 mil postos de trabalho adicionais de cada vez para manter o ritmo de crescimento da população», esclareceu.
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Em Agosto, a taxa de desemprego nos EUA atingiu os 9,7 por cento, o nível mais elevado desde Junho de 1983. Actualmente há 14,9 milhões de pessoas sem emprego, das quais 7,4 milhões terão perdido os postos de trabalho devido à crise.
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Obama já fez saber que vai pressionar os líderes mundiais para que estabeleçam mecanismos para equilibrar a economia mundial.
O presidente aplaudiu «os sinais de recuperação», apesar dos números negros do desemprego.
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