Segundo disse à «Agência Financeira» uma fonte oficial do grupo britânico, o mesmo não tem qualquer intenção de vir a reforçar esta posição. Com o dinheiro pago pela Arriva à Barraqueiro, a empresa portuguesa controlada pela família Pedrosa vai investir no crescimento do seu negócio.
A mesma fonte da Arriva garantiu à «Agência Financeira» que, apesar da mesma passar a ter dois representantes no Conselho de Administração da Barraqueiro, não pretende decidir a evolução dos negócios da transportadora, lembrando que «eles é que gerem a empresa».
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Tendo em conta o preço da posição adquirida pela Arriva, a empresa Barraqueiro fica avaliada em qualquer coisa como 280 milhões de euros.
Grupo britânico não desiste de joint-venture
A fonte oficial da empresa britânica garante que esta operação não tem qualquer ligação à intenção das duas empresas formarem uma joint-venture para os negócios de transporte de passageiros na área de Lisboa, nomeadamente na Transportes Sul do Tejo, onde a Arriva tem já uma posição. Na altura, a Autoridade da Concorrência vetou o negócio por considerar que reduzia substancialmente a concorrência no sector no eixo Lisboa/Setúbal, reduzindo os players de dois para um, uma vez que, recorde-se, além da Arriva controlar a TST, a Barraqueiro controla a Fertagus.
Sobre um possível avanço dos dois grupos para operações noutras zonas do País, fonte oficial disse que a Arriva «não gosta de falar do que vai fazer antes de estar feito», deixando a porta aberta a uma possível expansão a outras áreas. No entanto, lembrou que estão já também a operar na zona Norte do País e garantiu que «ainda não desistimos da joint-venture para a zona de Lisboa».
A Arriva recorreu da decisão da Autoridade da Concorrência e aguarda pelo resultado, mas garante que «acredita que a decisão será favorável», pelo que nem quer falar em alternativas. Fora de questão está desistir da joint-venture.
Recorde-se que os dois grupos são parceiros desde 2002, quando a Arriva comprou à Barraqueiro 51% da TST por 36,5 milhões de euros.
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