O preço do tabaco volta a aumentar este ano, assim que os stocks já distribuídos se esgotarem. Nalguns casos, a subida é de dez cêntimos por maço.
De acordo com o «Público», que cita fontes do mercado, as subidas andarão entre os 1,4 e os 3%. Com isto, as marcas de tabaco SG Filtro e Ventil, Detroit e Águia Silver são as que mais vão aumentar este ano (dez cêntimos). As restantes ou mantêm o preço actual ou vêem o seu custo actualizado em cinco cêntimos.
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Estes aumentos são bastante inferiores aos que tinham sido registados em anos anteriores, entre 20 e 30 cêntimos, conforme as marcas. A explicação para este facto estará na redução substancial da actualização do imposto associado ao consumo do tabaco. Desde que o actual Governo tomou posse, a carga fiscal tem conhecido incrementos da ordem dos 11 e 12 por cento. Mas, neste ano eleitoral, o aumento da fiscalidade associada irá ficar-se pelos 1,4%.
O Ministério das Finanças justifica esta opção pela necessidade de combater a contrafacção e o contrabando no sector. E reconhece que o aumento elevado da carga fiscal nos últimos anos não teve correspondência no andamento da colecta do fisco sobre o tabaco vendido.
Com o aumento da carga fiscal a ser, este ano, praticamente residual, a Tabaqueira conteve-se nos aumentos do custo do maço de tabaco e, nalguns casos, há mesmo manutenção do preço. É o que acontece com algumas marcas com elevada quota de mercado, como o Marlboro Red (que se mantém a 3,45 euros) e o Português Amarelo Soft (que se manterá nos 3,40 euros).
Com esta actualização diferenciada, a marca portuguesa SG Filtro, que acumula décadas no mercado português, mantém-se assim mais barata do que o Marlboro (passa de 3,30 euros por maço para 3,40).
As restantes variantes da marca SG (Azul, Platina, Mentol e Amarelo) irão ver os seus preços actualizados em apenas cinco cêntimos.
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