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Bancos aumentam spreads e encurtam prazo dos créditos

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Os bancos portugueses estão, à semelhança dos pares europeus, a apertar cada vez mais as condições dos créditos. Aumento dos spreads, encurtamento dos prazos nos novos contratos, redução dos montantes concedidos e do rácio entre o valor do empréstimo e da garantia, além de maiores comissões são algumas das alterações.

De acordo com os resultados de inquérito realizado em Outubro pelo Banco de Portugal a cinco grupos bancários portugueses, «num contexto de forte turbulência nos mercados financeiros internacionais e à semelhança do reportado em inquéritos anteriores, o aumento do custo de financiamento e restrições de balanço dos bancos, em conjunto com a deterioração dos riscos apercebidos pelas instituições inquiridas, terão sido os principais factores determinantes para o aperto dos critérios de aprovação dos empréstimos».

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«A alteração de critérios ter-se-á traduzido em spreads de taxa de juro mais elevados e num aumento de restritividade das restantes condições contratuais, como sejam o encurtamento da maturidade dos novos contratos, a redução dos montantes concedidos e do rácio entre o valor do empréstimo e da garantia, uma maior exigência quanto às garantias solicitadas, maiores comissões e outros encargos não relacionados com as taxas de juro e a imposição de outras condições contratuais não pecuniárias (covenants) mais apertadas», acrescenta o relatório do Banco de Portugal.

Para o quarto trimestre de 2008, os bancos inquiridos perspectivam continuar a aumentar a exigência dos critérios de aprovação de empréstimos, sobretudo no que respeita aos empréstimos concedidos a longo prazo a empresas e a particulares para aquisição de habitação.

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