A economia europeia continua a dar sinais de uma recuperação apenas moderada e as pressões inflacionistas, nomeadamente o elevado preço do petróleo, apesar de representarem um risco para a estabilidade de preços, ainda não são suficientemente fortes para justificar um aumento do preço do dinheiro.
Em Portugal, e tendo em conta que são cada vez mais as famílias endividadas, este aumento das taxas de juro no crédito à habitação representa mais despesa para uma grande parte da população, e também que as despesas passam a pesar cada vez mais no orçamento familiar.
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Este é, de resto, um dos alertas da DECO, a associação de defesa do consumidor, que aconselha os portugueses a informarem-se antes de contraírem empréstimos quais sõ os custos desse empréstimo e qual a sua difusão no tempo. Diz a associação que os portugueses recorrem cada vez mais aos créditos rápidos, atraídos pelo valor mais baixo das prestações, e esquecem-se que isso pode implicar mais despesa, porque implica mais pagamentos, ao longo de mais anos.
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