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BCP e Mota-Engil apontam para o Centro e Leste europeu

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O BCP e a Mota-Engil preparadas para expandir negócios no Centro e Leste da Europa.

O Millennium BCP e a Mota-Engil manifestaram-se hoje preparados para expandir mais os seus negócios nos países do Centro e Leste da Europa, apresentando como casos de sucesso as operações que já têm em curso nesses mercados.

«A Roménia vai voltar a ouvir falar de nós», garantiu o administrador do Millenniumbcp responsável pela área internacional, Francisco de Lacerda, no final da sua intervenção no workshop da Escola de Direcção e Negócios «Investir no Centro e Leste da Europa».

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Dentro de «algumas semanas» o BCP anunciará desenvolvimentos sobre este tema, referiu Francisco Lacerda, depois de o banco ter já admitido a hipótese de lançar um banco de raiz na Roménia, opção que surgiu depois de ter falhado a compra do Banca Comerciala Romana (BCR).

Na Polónia, o Bank Millennium «está hoje com capacidade de gestão e um modelo de negócios que suportam um novo período de expansão» e iniciou o plano de abertura de novas sucursais, com o objectivo de chegar às 500 no final de 2008, o que significa abrir mais de 50 por ano.

Para sublinhar a ideia de que a internacionalização é necessária para as empresas portuguesas que queiram crescer, o administrador do BCP disse que o contributo da área internacional do banco para os resultados consolidados tem crescido acima dos 50% ao ano nos últimos anos e Portugal a uma taxa muito mais pequena.

Os países do Centro e Leste da Europa «são mercados em grande expansão», enquanto Portugal é um mercado demasiado pequeno, sustentou o administrador do maior banco privado português.

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Mota-Engil quer 50% da actividade no estrangeiro

A opinião é partilhada por Arnaldo Figueiredo, administrador da Mota-Engil, a maior empresa portuguesa de construção e obras públicas, que apresentou a evolução dos negócios do grupo nos países do Centro e Leste da Europa e novas perspectivas de negócio nestes mercados.

O objectivo da empresa é que a actividade internacional ultrapasse os 50% em 2010, sendo que em 2005 já foi de 430 milhões de euros, cerca de 36%, em grande parte devido à expansão a Leste.

A actividade nos mercados da Europa Central cresceu 95% em 2005, ano em que atingiram o turnover [receitas superiores aos custos], com 253 milhões de euros, revelou o administrador da Mota-Engil.

A carteira de encomendas actual da Mota-Engil neste mercado é de 224 milhões de euros, o que «representa mais de um ano de trabalho», referiu.

A empresa está presente na Polónia, Hungria, República Checa, Eslováquia e Roménia, com mais de mil empregados nestes países, e a sua experiência leva o gestor a incentivar outras empresas portuguesas para as quais Portugal é um mercado demasiado pequeno a optarem por estes países, mas com atenção ao «ambiente fortemente competitivo».

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