A bolsa de Lisboa encerrou esta quinta-feira em queda, pressionada sobretudo pelo BCP e também pela PT.
O PSI20 caiu 0,59% para 6.157,21 pontos, numa tarde em que apenas a praça francesa nos fez companhia no vermelho, ao descer 0,05%. O IBEX espanhol subiu 0,18%, o DAX alemão 0,24% e o FTSE inglês 0,29%.
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Por cá, a pressionar o sentimento da praça nacional estiveram sobretudo as acções do BCP, que caíram 5,34% para 0,69 euros, o valor mais baixo de sempre, que reduz o valor do maior banco privado português para pouco mais de 3 mil milhões de euros.
A queda das acções foi provocada pelo corte que o JP Morgan efectuou do preço-alvo do BCP, um corte de 18% para 58 cêntimos.
No mesmo sector, o BES caiu 0,27% para 5,19 euros, mas o BPI esteve em contra-ciclo e subiu 0,27% para 1,50 euros.
PT e Grupo Sonae também pressionaram
Nas telecomunicações, também a PT contribuiu para o fecho em queda, ao recuar 2,16% para 6,30 euros, apesar de ter apresentado quarta-feira os resultados do quarto trimestre de 2008: 144 milhões de euros, o dobro do homólogo e acima das expectativas dos analistas.
Neste sector, a Sonaecom também cedeu 1,24% para 1,12 euros. Mas esta não foi a única empresa do universo Sonae a fechar no vermelho. A ela juntaram-se a Sonae SGPS, que se desvalorizou 0,22% para 0,46 euros por acção, e a Sonae Indústria, com uma queda de 0,0,2% para 1,54 euros. Esta última apresentou resultados já depois do fecho do mercado. A empresa registou prejuízos de 108 milhões de euros em 2008, o que compara com ganhos de 79 milhões em 2007.
No outro prato da balança, a energia foi quem travou maiores perdas da praça. A Galp esteve em destaque, com uma subida de 1,2% para 8,47 euros, a beneficiar da recuperação dos preços do petróleo, mas também a EDP Renováveis recuperou 1,9% para 5,92 euros e a EDP avançou 1,51% para 2,55 euros.
Do outro lado do Atlântico, os EUA negoceiam em queda, com o Dow Jones a ceder 0,44% e o Nasdaq a cair 1%.
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