«O que está acontecer na Madeira (e que foi noticiado na passada sexta-feira) é aquilo que já sabem» referiu o responsável à margem do concurso nacional de inovação BES.
Confrontado com a demora que a investigação está a ter em Espanha e que foi desencadeada há cerca de um mês, Ricardo Salgado remete explicações para as entidades policiais espanholas: «Perguntem aos investigadores espanhóis o porquê desta demora».
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As investigações ao Banco Espírito Santo começaram em Madrid e em Barcelona. Em causa está um alegado caso de branqueamento de capitais e fuga ao fisco.
Na altura, em conferência de imprensa, o banco liderado por Ricardo Salgado criticou estas investigações, afirmando que «tiveram um impacto profundamente negativo no bom-nome e na imagem do Grupo Espírito Santo (GES)».
Nesse mesmo dia, o responsável garantiu ainda não haver «qualquer comportamento ilegal ou ilegítimo no grupo em Espanha ou na zona franca da Madeira».
As buscas, feitas há cerca de um mês em Espanha, foram também realizadas ao BNP e à seguradora Cahispa. Estas foram desencadeadas pelo juiz Baltasar Garzón que ficou conhecido por ter ordenado a detenção do ex-presidente chileno Augusto Pinochet e por ter liderado a investigação ao BBVA, o segundo maior banco espanhol, por suspeitas de envolvimento em lavagens de dinheiro e em contas «off shore».
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