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Boeing na Madeira estuda venda de aviões a companhia local

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Financiamento do negócio é «secreto»

Representantes da construtora aérea Boeing estão na Madeira para reunir com responsáveis da empresa Fly.MI (Madeira Islands) para analisar a possibilidade de venda de duas aeronaves para operarem numa possível transportadora madeirense, noticia a «Lusa».

Em declarações à agência estatal, Miguel Freitas, que foi comandante da TAP e é neste momento o rosto da Fly.MI, diz que o estabelecimento de uma companhia aérea madeirense, que foi desencadeado há cerca de um ano «está ainda numa fase de estudo».

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Realça que a criação de uma transportadora «é um processo muito complexo e que tudo depende de muitos factores».

Salienta que «nesta fase está a ser feito um estudo, o mais abrangente possível para aferir da viabilidade da criação da companhia».

Miguel Freitas escusou-se a revelar pormenores relacionados com o financiamento da transportadora, garantindo que «se tudo correm bem, dentro de dois ou três meses poderão ser anunciados pormenores, incluindo os parceiros económicos que terão de ser grupos financeiros fortes, mas neste momento não existe nada de concreto».

Destaca que o facto da Boeing ter feito deslocar à Madeira três representantes, designadamente a directora de vendas e os responsáveis pela aérea comercial e de marketing, demonstra que a construtora de aeronaves norte-americana confere «credibilidade a este projecto».

Dois aviões em estudo

Admitiu que está a ser analisada a possibilidade de aquisição de dois aviões, possivelmente Boeing 737 de nova geração, com opção de compra de mais quatro aparelhos.

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Aponta que outros arquipélagos como os Açores e Canárias dispõem de uma companhia aérea, enquanto que «a Madeira ainda não tem e os madeirenses precisam de uma que faça os transportes».

Miguel Freitas refere que apesar do mercado inicial ser a rota Madeira-Continente, a Fly.MI poderá depois voar para outros destinos, visando «criar riqueza para a região, respondendo às necessidades do turismo da região».

Esclareceu que só depois de existirem as aeronaves é que a companhia poderá desencadear o processo de certificação junto do Instituto Nacional de Aviação Civil.

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