Na passada sexta-feira, a Reserva Federal norte-americana decidiu cortar as taxas de juro em 50 pontos base, o que acalmou os investidores e deu de imediato novo alento aos mercados. Os efeitos prolongam-se hoje.
O BCP surge, mais uma vez, em forte destaque. O banco dispara 9,57% para 3,55 euros, com o BPI e o BES a acompanharem de longe: o banco liderado por Ricardo Salgado sobe 1,14% para 15,97 euros e o liderado por Fernando Ulrich 0,31% para 6,47 euros.
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Na energia, a EDP recupera 1,29% para 3,94 euros e a Galp avança 3,32% para 9,97 euros, no dia em que o seu presidente, Ferreira de Oliveira, diz em entrevista ao «Diário Económico» que a empresa quer ser uma alternativa à EDP. Ainda nesta área, mas fora do PSI20, merece destaque a REN. A empresa, que vai integrar o PSI20 na próxima revisão extraordinária, a partir de 3 de Setembro, ganha 6,65% para 3,69 euros.
Nas telecomunicações, a PT é a única a não alinhar no optimismo generalizado e cede 0,1% para 9,73 euros. O «Jornal e Negócios» avança esta manhã que a PT quer comprar uma operadora na Argélia. A Sonaecom recupera 4,01% para 4,15 euros e a casa mãe, a Sonae SGPS, trepa 3,3% para 1,88 euros.
Nota muito positiva para as empresas da construção que foram das mais penalizadas pela crise hipotecária dos EUA. A Soares da Costa avança agora 7,83% para 2,48 euros e a Mota-Engil 4,07% para 6,14 euros.
Fora do PSI20 merece também nota o Benfica. A SAD encarnada desce 3,11% para 3,12 euros, depois de se saber que a OPA do empresário Joe Berardo falhou e o comendador não conseguiu comprar mais de 1% do capital da empresa.
No resto da Europa, os mercados seguem em forte alta. O IBEX espanhol avança 0,46%, o CAC francês 1,15%, o DAX alemão 0,8% e o FTSE inglês 1,35%.
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