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Bolsa sai da semana em depressão

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Galp liderou descidas com petróleo mais barato

A bolsa de Lisboa sai desta semana com o pé esquerdo, sem alento nem glória. Depois de uma sessão negra, o fecho não foi menos pessimista. O PSI20 acabou a perder 2,68% para 8.354,13 pontos, em linha com os pares europeus.

Foram 18 as empresas do cabaz que encerraram em baixa. A Galp liderou as descidas, com uma queda de 5,02% para 11,72 euros, a acompanhar a tendência internacional, influenciada pela descida dos preços do petróleo.

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Na energia, também a EDP cedeu 2,94% para 3,30 euros, apesar de ter integrado o Dow Jones Sustainability Índex. Por sua vez, a subsidiária para as Renováveis cedeu 4,42% para 6,70 euros, na semana em que lançou a primeira pedra no maior parque eólico da Polónia e de toda a Europa de Leste. O projecto, com um total de 120 MW, representa um investimento de 160 milhões de euros.

Nem a REN escapou aos maus ventos, desceu 2,80% para 2,95 euros.

Banca e telecomunicações na mó de baixo

Os títulos da banca também não tiveram um dia melhor. O peso pesado BCP caiu 2,31% para 1,18 euros, o BPI 3,72% para 2,17 euros e o BES 2,88% para 8,43 euros. O BCP corrigiu assim depois dos ganhos na sessão anterior, impulsionados pela expectativa de que a angolana Sonangol reforçasse a sua posição no capital do banco.

Nas telecomunicações, as vibrações continuaram a ser negativas. A Zon recuou 4,87% para 5,17 euros, a PT 2,94% para 7,28 euros e a Sonaecom 2,14% para 1,92 euros. O banco de investimento Goldman Sachs emitiu notas sobre estas duas últimas empresas, reduzindo o preço alvo para a PT de 7,50 para 6,80 euros, e retirando a dona da Optimus da lista pan-europeia de «vender», devido às expectativas de fusão com a Zon.

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Notas negativas ainda para a Mota-Engil e para a Sonae SGPS, entre as maiores descidas. A construtora perdeu 4,13% para 3,59 euros e o grupo fundado por Belmiro de Azevedo 2,65% para 0,65%.

No terreno positivo, os únicos dois títulos a referir são a Cimpor e a Brisa, mais defensivos, com ganhos de 0,42% para 3,30 e 0,82% para 6,47 euros, respectivamente.

Abrandamento económico assusta mercados

No resto da Europa, o cenário foi igualmente de desalento. Os investidores estão preocupados com os sinais de desaceleração económica, depois de ontem também o BCE ter cortado as projecções para o crescimento da área do euro. Na vizinha Espanha, o IBEX caiu 2,97%, o CAC francês 2,49%, o alemão DAX 2,42% e, em terras de Sua Majestade, o FTSE caiu 2,26%.

Nos Estados Unidos também predomina o vermelho, embora as quedas sejam menos acentuadas. O Dow Jones cai 0,51% e o Nasdaq 0,48%. Também aqui se sente a sombra da desaceleração económica, depois de se saber que, em Agosto, a maior economia do Mundo perdeu mais postos de trabalho do que se esperava (84 mil), e que a taxa de desemprego aumentou, atingindo o máximo dos últimos cinco anos, nos 6,1%.

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