O BCP e a Brisa negociaram em máximos e levaram a bolsa nacional para o nível mais elevado desde Junho de 2001. O PSI20 avançou 1,15%, num dia em que mais quatro acções renovaram os máximos de, pelo menos, três anos.
O maior banco privado português valorizou 1,67% para os 2,43 euros, tendo negociado 40 milhões de acções, no dia de hoje. A venda da participação de mais de 50% do BCP no capital do Interbanco ao Santander Consumer, por 110 milhões de euros, foi ontem concluída, e com uma mais valia de 84 milhões de euros.
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A Brisa cresceu 1,23%, depois de já ter passado pelos 7,44 euros, o valor mais elevado de sempre, justificado pelo crescente interesse dos investidores pelas acções da Brisa e pela redução do capital disperso da concessionária.
A Portugal Telecom trepou 0,23% para os 8,69 euros enquanto a Energias de Portugal subia 1,09% para os 2,79 euros, a recuperar da queda de ontem superior a 2%.
A restante banca acabou em alta com o BPI a disparar 2,26% para 4,08 euros por acção, e o Banco Espírito Santo a subir 0,59% para os 13,45 euros. O BES reduziu a participação no capital do BPI para 1,21% na sequência da alienação de mais de 189 mil acções.
A Sonae SGPS somou 1,61% para os 1,26 euros, no valor mais elevado desde Setembro de 2000. A Sonae consta na lista das empresas preferidas para alguns analistas.
No vermelho acabaram apenas duas empresas, a Altri que perdeu 0,33% para os 3,01 euros e a Cofina que derrapou 0,32% para os 3,07 euros.
Nas principais praças europeias, o sentimento foi partilhado, já que estiveram todas a somar. O CAC ganhou 0,59%, o DAX 0,62%, o IBEX 1,07% e ainda o FTSE 0,75%.
Do outro lado do Atlântico, os mercados norte-americanos seguem a transaccionar em terreno misto, com o Dow Jones a perder 0,08% e o Nasdaq a alcançar 0,46%.
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