A rendibilidade dos capitais próprios (ROE) situou-se em 14% nos primeiros nove meses de 2004, superior à rendibilidade de 12,9% obtida no período homólogo de 2003. A rendibilidade do activo (ROA) evoluiu de 0,6%, em Setembro de 2003, para 0,7% nos primeiros nove meses de 2004.
O lucro antes de impostos cresceu 20% para 151,8 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2004. Já o produto bancário consolidado cresceu 4,9% em termos homólogos.
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A margem financeira aumentou também 3,4% para 12 milhões, enquanto as comissões aumentaram 7,6% para 13,5 milhões. Os lucros em operações financeiras subiram 30,9% atingindo 9,2 milhões.
Os custos com pessoal registam uma redução de 1,7%. Já os custos de estrutura consolidados aumentaram 3,5% face aos primeiros nove meses de 2003, mas incluem a amortização nos livros do BPI de activos em utilização por clientes, em regime de locação operacional. Corrigindo este efeito, o aumento dos custos de estrutura seria de 1,6%.
O cost-to-income (custos com pessoal e FST em percentagem do produto bancário) melhorou de 56,9%, nos primeiros nove meses de 2003, para 55,6% no mesmo período de 2004. Por sua vez, o rácio de eficiência (custos de estrutura em percentagem do produto bancário) situou-se em 62,1% nos primeiros nove meses de 2004 (63% no período homólogo de 2003).
A carteira de crédito cresceu 6,9%, sendo que o crédito à habitação continuou a ser o principal motor de crescimento, com uma variação de 13,6%. O crédito a empresários e negócios cresceu 8,1%.
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Os recursos totais de clientes cresceram 6,7% face a Setembro de 2003. O banco sublinha o crescimento de 19,7% dos recursos fora de balanço, reflectindo principalmente a colocação de fundos de investimento e de produtos de poupança de longo prazo.
O crédito vencido há mais de 90 dias em percentagem da carteira de crédito a Clientes evoluiu favoravelmente, de 1,4% em Setembro de 2003, para 1,1% no final de Setembro de 2004. A sua cobertura por provisões subiu de 145% para 158%.
No final de Setembro de 2004 o rácio de capital situava-se em 11,3% segundo o critério BIS (Bank of International Settlements) e em 10,1% de acordo com o Banco de Portugal, com o Tier I calculado em 6,8% e 6,7%, respectivamente.
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