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BPI em forte queda depois de relações cortadas com Angola

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(Actualiza com cotação actual)

As acções do BPI está em forte queda nesta sessão, tendo já derrapado mais de 5 por cento.

Para os especialistas contactados pela «Agência Financeira», a razão por detrás desta desvalorização prende-se com a notícia, avançada pelo «Diário Económico», de que Angola terá cortado relações com o banco liderado por Fernando Ulrich. Luanda deu instruções às empresas estatais para fecharem as suas contas no BFA, o banco do BPI em Angola. Uma decisão hostil que compromete o processo de fusão com o BCP, de que a Sonangol é um dos principais accionistas.

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«Parece-me que seja a notícia de que o Estado de Angola pediu para retirarem o dinheiro do BFA, isto depois do BPI ter desistido de uma emissão de dívida ao Governo angolano. É uma retaliação» considera Paulo Rosa da LJ Carregosa. O operador considera ainda que «a própria fusão BPI/BCP fica em risco uma vez que a angolana Sonangol poderá travá-la».

Mas o BCP não se deixa ficar muito para trás. Enquanto que o BPI perde agora 3,11% para os 5,60 euros (com mais de 5 milhões de títulos transaccionados), o banco encabeçado por Filipe Pinhal escorrega 2,15% para os 3,18 euros (mais de 29 milhões de títulos negociados).

«A banca tem caído muito no mundo inteiro e a portuguesa nem tanto. Para além disso, há dúvidas sobre se a fusão avança ou não e, a concretizar-se, em que modos», comentou o analista da Probolsa, Francisco Goarmon.

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