O Banco Português de Investimento (BPI), caso não venha a ser comprado pelo Banco Comercial Português (BCP), pretende alcançar lucros de 519 milhões até 2010.
No Plano de Negócios do banco para o período 2005-2010 hoje apresentado à comunicação social, o banco adianta que espera um crescimento anual dos lucros de 16% até ao final do prazo, altura em que espera um lucro líquido de 519 milhões de euros.
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A instituição financeira adianta ainda que espera um ritmo de crescimento do produto0 bancário na ordem dos 10% ano até aos 1.460 milhões de euros, uma redução média anual de 2% no cost-to-income para os 48% e um crescimento dos custos, fruto da subida da actividade, na ordem nos 6% até aos 696 milhões de euros em 2010.
Fruto desta previsão, o banco espera um crescimento do core capital excedentário para os 786 milhões de euros, o que permitirá um aumento de dividendos ou compra de acções próprias, o crescimento do negócio, e racionalização dos custos operativos e oportunidades de aquisição.
«Com o plano de negócios como está apresentado não será necessário aumentos de capital. Contudo, ao longo destes cinco anos vão haver modificações pelo que o plano será ajustado pelo não me posso comprometer», adiantou Ferando Ulrich, presidente da Comissão executiva do BPI.
O mesmo responsável adiantou ainda que «com o capital que vai ser acumulado podemos encarar aquisições».
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BPI sem reformas antecipadas
Ferando Ulrich adiantou ainda que este plano de negócios deixa de parte a possibilidade de reformas antecipadas.
«Nestes cinco anos não vão haver reformas antecipadas. Só vão sair as pessoas que atingirem o limite de idade, 65 anos, e essas pessoas não serão substituídas», adiantou.
Já em Angola, a aposta é de reforço da equipa. O banco pretende reforçar os quadros dos 736 em 2005 para os 2.250 em 2010, sendo que tem previsto ter 150 balcões no mercado angolano até ao final do prazo.
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