Neste sentido, os analistas dizem que o eventual chumbo da Autoridade da Concorrência (AdC) à operação da Brisa sobre a AEA tem um impacto negativo nos títulos da concessionária.
Segundo o «Jornal de Negócios» a AdC deve chumbar a operação. No entanto, a AdC remete o fim do processo para a primeira quinzena de Abril o fim do processo.
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O BPI considera que a possível justificação para a alegada decisão da AdC poderá estar no facto de a Brisa já gerir a auto-estrada que liga Lisboa ao Porto (A1).
Caso o regulador desse luz verde ao controlo da Auto-Estradas do Atlântico (AEA) pela Brisa, esta passaria a controlar, sem concorrência, a gestão dos dois únicos corredores em auto-estradas de saída e entrada na capital pelo Norte, ligando as duas principais áreas metropolitanas.
No entanto, os analistas não alteram a sua recomendação de «manter», com um preço alvo de 7,85 euros.
As acções da Brisa seguem a perder 0,26% para os 7,73 euros, obtendo um potencial de valorização de 1,6% face ao preço alvo atribuído.
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