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Bruxelas alerta para perigos do elevado endividamento das famílias

A economia portuguesa, que vive já uma situação de crise estrutural, está particularmente vulnerável devido ao elevado nível de endividamento dos particulares. A conclusão é de um estudo da Comissão Europeia sobre a economia nacional divulgado na passada sexta-feira e intitulado «O comportamento das famílias numa união monetária: o que podemos aprender do caso português?».

Com um dos níveis de endividamento mais elevados da Zona Euro, as famílias nacionais estão expostas à tendência de subida dos juros na Zona Euro, que já se iniciou este ano e que se prolongará por 2006. Neste aspecto, o documento, citado pelo «Diário Económico», é claro: «será difícil de evitar» uma subida dos custos com os créditos bancários, o que prejudicará o rendimento disponível dos particulares e, logo, o seu nível de consumo.

Como as compras de bens e serviços das famílias são um dos principais motores da economia, um enfraquecimento do consumo condicionará negativamente o crescimento económico.

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Além disto, Bruxelas enumera ainda mais dois riscos que afectam as famílias. Os particulares tenderão também a restringir os seus níveis de consumo e, consequentemente, a aumentar as taxas de poupança perante as perspectivas de subida do desemprego e de maiores restrições orçamentais por parte do Estado - situações que actualmente se registam na economia nacional.

Ou seja, todos os possíveis choques adversos para os consumidores nacionais estão neste momento a ocorrer, contribuindo para o momento de estagnação da economia, acrescentam.

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