«As regras são claras. Cabe às empresas fazer os cálculos das quotas de mercado e notificar ou não» esta operação de concentração, lembrou Johannes Laitenberger.
«Se tal notificação se verificar, é evidente que a Comissão examinará com o maior cuidado o respeito integral das regras do mercado interno e da livre-circulação dos capitais», prosseguiu.
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«Neste momento não tenho índice de violação da livre-circulação de capitais» no quadro desta operação, precisou no entanto o porta- voz. Mas «não se pode ajuizar previamente de uma análise que está ainda por fazer», ressalvou.
O anúncio do projecto de fusão surgiu uns dias após a italiana Enel ter manifestado a intenção de lançar uma OPA (Oferta Pública de Aquisição) sobre a Suez, com o objectivo de controlar a filial Electrabel, que domina o mercado belga da energia.
O ministro da Indústria italiano, Cláudio Scajola, já acusou a França de «enorme violação do direito comunitário e do mercado livre» e anunciou tencionar recorrer às instâncias europeias.
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