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Carnaval: festejos ultrapassam 1 milhão de euros

Festa em Torres é a mais cara

O Carnaval vai custar mais de um milhão de euros às cidades da Madeira, Sines, Tomar e Torres Vedras, ao que a Agência Financeira apurou. Os valores variam bastante consoante as localidades, mas nem por isso os festejos prometem menos.

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Torres Vedras bate todas as expectativas, onde a empresa Promotorres fez um orçamento de 500 mil euros. «Só 55 por cento é para os estaleiros, ou seja, carros alegóricos, caricaturas, etc.», revelou o secretário-geral da empresa, Sérgio Lopes. Aqui, a Câmara de Torres entrou com um apoio de 200 mil euros e os patrocínios com 100 mil.

Quanto à festa, que começou esta sexta-feira, promete abalar até à próxima quarta-feira. Entre corsos, DJs e bailes de máscaras, quem quiser ver o espectáculo terá de pagar 5 euros por dia ou 10 euros pelo livre-trânsito.

Na Madeira é o Governo regional que por si só desembolsa 350 mil euros, num cartaz de Carnaval que se inicia a 2 e decorre até 5 de Fevereiro, no Funchal. Com cerca de 1.500 figurantes, os carros de desfile vão fazer alusão aos «Carnavais do Mundo».

Sónia Araújo vale 20 mil euros

Em Sines é a Siga a Festa-Associação de Carnaval vai encaminhar 200 mil euros para pagar os carros alegóricos, as escolas de samba, figurantes, bem como convidados especiais como a Picolé. Mas a grande cabeça de cartaz é Sónia Araújo que «vai receber entre 15 a 20 mil euros» pela sua participação, disse a presidente da associação, Alexandra Oliveira, à AF.

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A Câmara de Sines apoia com 50 mil, mas também há grandes empresas patrocinadoras. «Este ano, a expectativa é que a Galp Energia nos ajude com mais de 10 mil euros e a Costa Azul com 5 mil», adiantou a responsável. A entrada custa 5 euros por dia ou 10 euros o livre-trânsito. E a adesão vai depender do tempo. Na melhor das hipóteses, 40 mil pessoas vão ver os festejos. Se a chuva chegar, as estimativas descem para metade.

Tomar é o mais barato

Tomar tem o mais baixo orçamento, de 37 mil euros, depois de mais de 20 anos sem festa. Aqui, a Câmara Municipal «aceitou pagar todas as despesas relativas ao corso até ao montante de 13.650 euros (mais IVA)», disse fonte oficial.

Ainda o presidente da empresa Tomar Iniciativas que voltou a dar vida ao Carnaval da cidade, Luís Honório, adiantou que conta com um apoio de 12 mil euros dos comerciantes e pequenos negócios. «Pelo menos 30 mil pessoas devem passar por aqui depois da publicidade e convidados especiais deste ano», afirmou. Só o «cachet» dos Custom Circus é de 10 mil euros, para uma festa cuja entrada é livre. A única excepção é o baile de máscaras, na segunda-feira, com um custo de 3 euros por pessoa.

Já aquele que é o Carnaval mais antigo do país, de Loulé, está à espera de «cerca de 100 mil visitantes, para uma festa que custa 2 euros, independentemente de quantos dias se for», informou fonte da Câmara. Diana Chaves e José Cid são as atracções deste Carnaval de três dias.

Estas festas não têm por norma fins lucrativos e os patrocínios e apoios esperam-se que sirvam para cobrir os gastos. Quando sobra passa para os festejos do ano seguinte ou, no pior cenário, se não chega esperam pelo ano seguinte.

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