Este montante não inclui as multas de estacionamento que sempre acompanham o bloqueamento de veículos e que podem ir dos 30 aos 120 euros, dobrando o valor caso a pessoa seja reincidente. De cada vez que um carro é bloqueado, o dono do veículo tem de pagar 30 euros para o desbloqueamento e mais o valor da multa.
Quanto ao número de carros rebocados, só este ano, atinge os 2.374, segundo informações da PML às quais A Capital teve acesso.
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«Quem tiver o seu carro rebocado, terá de pagar 60 euros: 50 pelo reboque e 10 pelo parque da polícia para onde o carro vai, sendo que por cada dia que o veículo lá fique, paga mais 10 euros», explicou o chefe Carriço da PML.
Assim, em reboques a CML acumulou já 142.440 euros, uma vez que «o valor, quer dos reboques, quer dos bloqueamentos reverte para a câmara», indicou o chefe Carriço.
Já o valor das multas reverterá, em grande parte, para a Direcção-Geral de Viação (DGV).
Mas nem só de estacionamentos abusivos se encarrega a PML e esta polícia já detectou nos cinco meses deste ano, 10 050 infracções ao Código da Estrada. «Se a pessoa não tiver dinheiro para pagar a multa no momento, os documentos do carro são apreendidos, junto com a carta de condução. Se não pagar a multa dentro de cinco dias, os documentos são enviados para a DGV», referiu o porta-
-voz da PML. As zonas mais problemáticas da cidade, onde a polícia verificou e registou mais infracções ao código da estrada, são várias: Bairro Alto, Avenida António Augusto de Aguiar e a zona circundante do Corte Inglês, Baixa Pombalina, Avenidas Novas, imediações do Estádio da Luz e Centro Comercial Colombo e a zona do Campo Grande.
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