Já fez LIKE no TVI Notícias?

CGD investe 4 milhões no segmento universitário

A Caixa Geral de Depósitos vai investir quatro milhões de euros para conseguir ampliar a sua rede de clientes universitários.

Na conferência de imprensa destinada a divulgar a nova aposta do banco público, Carlos Costa, administrador de marketing, referiu-se à nova aposta como «o início de um processo de renovação da abordagem comercial da CGD. A CGD é um banco cujo accionista é o Estado, pelo que interpreta essa relação como envolvendo um princípio de responsabilidade social, logo, tem de contribuir para o desenvolvimento económico e para a educação».

É tendo esta noção em vista que o maior banco português pretende investir quatro milhões de euros para ser o primeiro banco dos estudantes universitários durante a após a frequência universitária, diminuir o rácio de não reactivação de clientes de 25% para 20% e a redução da taxa de abandono na transição para a vida activa dos clientes de 32% para 15%. «É um investimento razoável face ao que esperamos em termos futuros», adiantou Carlos Costa, acrescentando que «o mercado bancário é um mercado maduro. Quem tiver a melhor carteira de clientes tem vantagem».

PUB

O modelo de arranque pressupõe a criação de uma Agência Central Universitária, com um Contact Center específico para o segmento universitário, que terá especial enfoque nos 40 mil clientes que a instituição pretende para este ano, todos eles do primeiro ano dos seus cursos. Mais para 2006, o banco espera alcançar um total de 250 mil clientes, à medida que a captação de clientes for avançando para os jovens em anos mais avançados nos respectivos cursos. As 16 agências universitárias serão transformadas em Lojas Universitárias ao que a CGD vai acrescentar entre 30 a 50 espaços universitários em agências bancárias. Estarão alocados 160 colaboradores do banco para estes novos espaços.

Para conseguir os seus objectivos, a Caixa Geral de Depósitos estabeleceu 120 protocolos com institutos do Ensino Superior, o que pressupõe uma cobertura de 67% do total destas e o acesso a 84% dos alunos.

«Não queremos olhar para os universitários como estáticos, mas como um futuro cidadão activo da sociedade portuguesa», adiantou Carlos Costa.

PUB

Últimas