A Caixa Geral de Depósitos (CGD) efectuou esta quinta-feira a sua 3ª emissão pública ao abrigo do Programa de Obrigações Hipotecárias, com um montante de 1.000 milhões de euros e uma maturidade de 10 anos, colocada junto de investidores institucionais. O spread final foi fixado em 80 pontos base sobre a taxa de referência, resultando numa taxa fixa de 4,25%, para um prazo de 10 anos.
De acordo com o comunicado do banco, a emissão «registou uma boa recepção por parte dos investidores, confirmando deste modo a boa aceitação e prestígio da Caixa».
PUB
Esta emissão contou com a participação de cerca de 50 investidores provenientes de 11 países, sendo de referir a forte participação dos investidores franceses com um peso de 51% do total colocado. A Alemanha teve uma participação de 15%, seguida de Portugal e do Reino Unido. Registaram-se igualmente participações do Benelux, Escandinávia,
Áustria, Suíça e São Tomé e Príncipe.
«A escolha do prazo de 10 anos, prazo só acessível a um número reduzido de emitentes, vem ao encontro do objectivo da Caixa Geral de Depósitos de aumentar o prazo médio do seu financiamento, contribuindo assim para uma estrutura do balanço mais estável e constituindo uma oportunidade de diversificar a oferta de mercado, uma vez que a maioria das emissões lançadas no mercado têm tido maturidades de 5 e 7 anos», explica a Caixa em comunicado.
Este tipo de emissão, pelo facto de se encontrar garantida por créditos hipotecários, tem a classificação máxima de AAA/Aaa pelas Agências de Rating Fitch, Moody¿s e Standard and Poors.
Esta operação foi liderada por um sindicato bancário, constituído pelo BNP Paribas, Caixa BI, Credit Suisse, Goldman Sachs e LBBW. Foram co-lideres da emissão a Banca IMI, o Citibank, o Commerzbank, a Natixis e o Santander.
PUB