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Classes mais ricas pagam cada vez menos impostos

Entre 2001 e 2003, houve uma quebra de 92% no número de agregados com rendimentos superiores a 250 mil euros/ano.

De acordo com as estatísticas do IRS, reveladas pelas Finanças, eram 26.802 há quatro anos, passando a 2.144 há dois anos.

Segundo especialistas contactados pelo «JN Negócios», há claros indícios de uma evasão fiscal em larga escala, uma vez que a crise económica não pode explicar tudo.

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«Esta quebra representa, na prática, uma redução do número de declarações na ordem dos 70% por ano, que, à primeira vista, não parece ser compensada pelo aumento do número de declarações em outros escalões. A observação deste simples facto deixa-nos uma questão: o que aconteceu às famílias portuguesas com rendimentos mais elevados?», questiona Jorge Tainha, partner da consultora KPMG.

Para onde foram aqueles contribuintes? Poderão não ter desaparecido. É que, a par da diminuição na classe de mais altos rendimentos, surge um aumento significativo do número de agregados com rendimentos no intervalo entre os 50.000 e os 75.000 euros. Aí, as declarações passaram de 43.317, em 2001, para 112.300, ou seja, um aumento de quase 160%.

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