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Combustíveis: ACP diz que petrolíferas estão a ficar com margem extra

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O Automóvel Clube de Portugal (ACP) continua convencido de que existe concertação de preços entre as petrolíferas em Portugal. E revela que se os aumentos são maiores do que as descidas, as petrolíferas estão a ficar com uma «margem extra».

Já no passado dia 14 de Agosto, o Clube denunciava a «forma desigual como se estava a efectuar o ajustamento do preço ao consumidor dos produtos petrolíferos em Portugal em consequência dos movimentos de alta e de baixa do preço do Petróleo».

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Para o ACP, os ajustamentos de preço dos destilados ou produtos refinados em alta ou em baixa, deveriam ser feitos com a mesma celeridade em qualquer das situações, caso existisse um mercado a funcionar em condições normais de concorrência.

No entanto, denuncia, «uma análise cuidada à evolução dos preços do crude e dos ajustamentos decorrentes da gasolina 95 e do gasóleo rodoviário» demonstra uma «assimetria dos movimentos em alta e em baixa, ficando as petrolíferas com uma margem extraordinária na rápida e mais que proporcional subida dos produtos destilados em caso de subida do crude, e numa lenta, e menos proporcional descida no caso oposto».

Gasolina e gasóleo mais caros com petróleo mais barato

«Seria de esperar que esse lag fosse absorvido num razoável período de tempo», acrescenta, explicando que, no entanto, «a situação verificada nos últimos dias revela e confirma as suspeitas de um comportamento concertado de manipulação do mercado».

Ou seja, «não só não foi devolvido ao mercado o aumento extraordinário dos ajustamentos em subida desde o princípio do ano, como os preços aumentaram nos últimos dias» apesar da descida significativa do preço do crude, em mais de 30%, face ao pico de 147 dólares por barril atingido em Julho.

O ACP reitera que «o recente ajustamento de preços do Diesel e da Gasolina à evolução do preço do crude, indicia um comportamento abusivo e vincadamente desfavorável ao consumidor».

O Clube garante que vai «prosseguir com o estudo independente iniciado sobre este assunto» e apela ao Governo para que adopte «as medidas convenientes».

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