Complemento de pensões custa 200 milhões por ano

O complemento de pensões para os idosos, hoje apresentado pelo Governo, vai custar anualmente perto de 200 milhões de euros, a partir de 2009, quando o programa estiver em «velocidade de cruzeiro», afirmou o ministro do Trabalho.

José António Vieira da Silva, que falava à margem do Complemento Solidário para Idosos, adiantou que, com o esforço financeiro o Governo espera dentro de quatro anos elevar em um quinto o rendimento de perto de 300 mil idosos.

O programa tem início em 2006, para idosos com idade igual ou superior a 80 anos, estando previsto no Orçamento do Estado uma verba de cerca de 50 milhões de euros, explicou o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social.

A idade de acesso será baixada para 75 anos em 2007, 70 anos em 2008 e 65 anos em 2009, patamar que será mantido nos anos seguintes.

Só poderão ter acesso ao complemento idosos com rendimentos anuais inferiores a 4.200 euros, ou, no tratando-se de casais, a 7.350 euros.