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Contenção salarial e conjuntura europeia impulsionam exportações em 2006

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A conjuntura económica, que se prevê ser de retoma, quer na Europa, quer em Portugal, a par com uma contenção salarial, que torne as empresas portuguesas e seus produtos mais competitivos, são os pilares em que o Governo espera ver fundamentado o aumento projectado para as exportações, durante o ano que vem.

Durante o debate na generalidade do Orçamento do Estado para 2006, o ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, disse que «a conjuntura em que vivemos e a contenção de custos vai ser fundamental para diminuir a perda de competitividade que se tem registado na nossa economia, designadamente nos últimos 10 anos, onde nós somos campeões em perda de competitividade face aos nossos parceiros do euro». DE resto, a palavra de ordem, dada pelo mesmo ministro, anteriormente na Assembleia da República, é de contenção salarial, não só na função pública, mas também no sector privado, «e essa política salarial, que nos parece fundamental, será susceptível de nos fazer ganhar quota de mercado a nível externo», concluiu.

O ministro não prevê que as exportações venham a ter um comportamento negativo e explica que o fraco crescimento deste ano se deve ao facto de 2004 ter sido «um ano excepcional, foi o ano do Euro 2004 em que houve um crescimento significativo do sector exportador. Portanto 2005 compara dificilmente com um ano extraordinário e daí o fraco crescimento das exportações este ano. Além disso, é este ano que nós estamos a sentir o impacto que provém do comércio internacional aos países asiáticos, como a China e a Índia», explicou ainda.

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O Governo aponta, no Orçamento do Estado, para uma subida de 5,7% nas exportações em 2006, face aos 1,2% apontados para este ano. E o ministro lembrou que existem, nesse campo, projecções mais optimistas, como as do Banco de Portugal, que são de um aumento de 6,8%, as previsões da Primavera da Comissão Europeia, que são de 6,5%, e as previsões mais recentes da OCDE, que são de 6,7%.

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