O banco lembra ainda que, no ano passado, o endividamento das famílias em percentagem do rendimento disponível «era já bastante elevado em termos internacionais».
O maior crescimento do consumo privado no período recente «está associado à drástica redução das restrições de liquidez que decorre da participação na união monetária e do processo de liberalização e integração financeira da economia portuguesa, bem como ao nível muito baixo das taxas de juro que tem prevalecido na área do euro». Em 2005, estes factores continuaram a facilitar as despesas de consumo das famílias. «Assim, apesar da deterioração da situação no mercado de trabalho e da redução acentuada da confiança dos consumidores a partir de Junho, o consumo privado não deverá registar uma desaceleração significativa».
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