No entanto, este «dinheiro fácil» esconde taxas de juro elevadas, que muitos portugueses se «esquecem» de confirmar. Além do mais, tratando-se de créditos que funcionam em sistema de revolving (montante de crédito gasto é novamente disponibilizado), a taxa de juro a ter em conta deverá ser a anual (taxa anual efectiva garantida, a TAEG) e não a mensal. Numa ronda feita pelo DN junto das principais financeiras que oferecem crédito directo, verifica-se que por um empréstimo até quatro mil euros o consumidor paga uma TAEG entre os 27% e os 28%, avança o «Diário de Notícias».
A razão que justifica estas elevadas taxas prende-se com o facto de serem empréstimos sem garantias, ao contrário de outros tipos de crédito ao consumo, onde a empresa financiadora pode exigir reservas de propriedade sobre o bem (no caso dos automóveis) ou uma livrança sobre a dívida.
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