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Crise e proibição de fumar cortam 40% ao negócio das discotecas

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Afluência caiu 30%

O sector das discotecas já viu dias melhores em Portugal. Nos últimos meses, a nova Lei do Tabaco, que levou à proibição de fumar em muitos espaços fechados de diversão nocturna, ou que limita a espaços mais exíguos os fumadores, aliada à crise que o País atravessa, fez com que o negócio tenha caído a pique.

Em declarações à Agência Financeira, o director executivo da Associação de Discotecas Nacional (ADN), Francisco Tadeu, explicou que, em termos de afluência, o negócio das discotecas regista no acumulado deste ano uma queda de 30%, mas que no consumo, a descida é ainda maior: 40%.

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«É fácil perceber porquê. Atrás de um cigarro, vinha sempre uma bebida. Agora, as pessoas não fumam ou fumam menos, também bebem menos», diz.

Mas a nova Lei do Tabaco não é a única culpada pela quebra da facturação. A crise também tem uma grande parte da responsabilidade. A necessidade de canalizar cada vez mais dinheiro para bens essenciais, como combustíveis, alimentação e casa, onde as despesas têm aumentado e muito, deixa menos dinheiro disponível para as coisas consideradas supérfluas, como os copos do fim-de-semana.

«A crise também tem muita influência, as pessoas saem menos à noite, gastam menos. E isso também se nota no próprio sector, a maioria das discotecas não aumenta os preços das entradas e das bebidas há cerca de cinco anos», refere o responsável, admitindo que existam excepções, até porque «cada discoteca é livre de modificar preços quando entender, mesmo que o sector siga outra tendência».

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