Segundo a instituição, não são esperadas alterações nas notações da Caixa Geral de Depósitos, Banco Comercial Português, Banco Espírito Santo, Santander Totta ou Banco BPI. A Fitch adianta que os bancos lidaram com sucesso com o desapontante ambiente económico, produzindo resultados saudáveis na primeira metade de 2005 apesar de um crescimento quase nulo do Produto Interno Bruto. Enquanto se espera que a economia melhore, o progresso deverá ser modesto e grandemente dependente dos desenvolvimentos económicos no resto da União Europeia. No entanto, a banca demonstrou bons resultados, apesar de a comparação com o ano anterior ser complicada dada a introdução das novas regras de contabilidade.
Já as margens, continuam a estar sob pressão devido às baixas taxas de juro e à forte competição. No entanto, os resultados aumentaram graças a um crescimento modesto nos empréstimos, na sua maioria para habitação. Em adição, a rentabilidade dos bancos portugueses tem sido suportada por um forte crescimentos nas comissões e a um forte controlo nos custos operacionais.
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