Já fez LIKE no TVI Notícias?

Crise inibe consumidores e modera inflação

Relacionados

A inflação aumentou pelo terceiro mês consecutivo em Setembro, mas mantém-se a um nível «saudável». Tudo porque a crise continua a travar os impulsos consumistas dos portugueses.

Os analistas contactados pela Agência Financeira acreditam que a inflação média de 2005 não deverá ir além dos 2,3 a 2,4%, apesar dos elevados preços do petróleo e, claro está, dos combustíveis.

Para Jorge Ferraz, analista da Informação de Mercados Financeiros (IMF), o aumento mensal de 0,2% nos preços ficou acima do esperado (que era de 0,1%), sobretudo devido aos combustíveis, onde a subida de preços foi um pouco maior do que estimava.

PUB

Ainda assim, considera a taxa homóloga de 2,8% e a média anual de 2,2% «benigna e controlada em valores aceitáveis». Algo que, na sua opinião, se deve «à recessão no consumidor. Apesar do aumento dos preços no petróleo e energia, o consumidor está muito recessivo. Por isso, a média anual deve ficar nos 2,3%, com muita dificuldade nos 2,4%».

Para o Banco Espírito Santo (BES), e para o Banco português de Investimento (BPI), a subida mensal de 0,2% também foi uma décima superior ao estimado, o que se deve sobretudo ao preço dos combustíveis, cuja subida foi mais expressiva do que o esperado.

O analista do BES, Tiago Lavrador, diz que não existiram grandes surpresas ao nível das classes que mais contribuíram para a taxa geral da inflação, e adianta que, em termos de média do ano, o banco aponta para os 2,4%.

Já Paula Carvalho, do BPI, que também foi surpreendida pelo contributo, acima do esperado, dos combustíveis para a inflação, destaca ainda a classe de vestuário e calçado, o que diz poder atribuir-se ainda à passagem do efeito do aumento do IVA. A média anual prevista pelo banco é de 2,3%.

(Veja a primeira parte desta notícia em links relacionados)

PUB

Relacionados

Últimas