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Crise: trabalhadores da Sodecia na Guarda em lay-off

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Quebra de procura e vendas causa situação

Um total de 81 trabalhadores da empresa SODECIA/Guarda, que fabrica componentes para automóveis, vão entrar em lay-off a partir de 23 de Janeiro.

Quer isto dizer que os trabalhadores estarão activos menos tempo por semana, apenas quatro dias, disse à agência Lusa um representante dos operários.

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Segundo Joaquim César, da Comissão de Trabalhadores, a medida é justificada pela administração com «a diminuição do número de encomendas» devido à crise que está a afectar o sector automóvel.

105 já afectados mas todos o serão

O lay-off já abrange 24 do total de 105 trabalhadores, que «estão em casa» desde o mês passado, e a situação deverá estender-se por seis meses.

A medida vai abranger «a totalidade dos funcionários, uns mais, outros menos», situação que a administração da Sodecia/Guarda, justifica com «a redução das encomendas».

«Esta é a única explicação», acrescentou Joaquim César, recordando que o grupo «é muito forte, não tem dificuldades económicas mas sim menos encomendas».

Comissão de trabalhadores não acredita em encerramento

«Não acredito que [a fábrica da Guarda] possa encerrar mas acredito no despedimento colectivo, se isto não melhorar¿, admitiu.

A empresa produz peças estampadas e conjuntos metálicos e soldados para os clientes Renault, Visteon, Volkswagen, PWO, Mitsubishi, Ford, Isringhausen e General Motors, operando principalmente no mercado da Península Ibérica, França e Alemanha.

A Agência Lusa procurou obter esclarecimentos junto da direcção da empresa, sediada no Parque Industrial da Guarda, mas tal não foi possível.

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