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CTT levam DECO/Proteste a Tribunal

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Correios dizem que há indícios de má-fé e de difamação no estudo da associação

Os CTT Correios de Portugal preparam-se para accionar judicialmente a DECO/Proteste por considerarem que o estudo sobre o atendimento nos Correios de Portugal, esta semana dado a conhecer pela Defesa do Consumidor, apresenta «indícios de má-fé e é difamatório».

DECO: «CTT não estão preparados para informar sobre várias situações»

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Os CTT entendem que o estudo da DECO/Proteste «ultrapassa os limites éticos» e que «o abismo entre as conclusões do estudo da DECO/Proteste e todos os restantes (do regulador do sector, de outras entidades independentes e dos próprios CTT) chega a ser insólito. Nenhum outro estudo disponível conclui o que a DECO/Proteste conclui. Todos os restantes estudos apontam, com variações, para bons níveis de qualidade de serviço», alegam.

«A bem da clareza de procedimentos e por respeito aos próprios consumidores», a empresa desafia a DECO/Proteste a deixar auditar o seu próprio estudo e os seus próprios números.

Pontos estudados não são os mais relevantes

Os Correios de Portugal consideram que o estudo contém graves deficiências do ponto de vista da amostragem e das variáveis assinaladas. «Aborda 6 situações quando o número de serviços dos correios ascende a 176 e quando os estudos mais comuns costumam ter por base a análise de 50 variáveis diferentes. E visitou 300 Estações de Correios, deixando de fora 90% dos pontos de atendimento dos CTT», dizem.

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«O estudo da DECO/Proteste escolhe situações que são pouco representativas ou são irrelevantes para a relação dos clientes com os CTT», acrescenta ainda a empresa de serviços postais.

«Por que não escolheu a DECO/Proteste nenhum dos serviços mais usados pelos portugueses, como o envio de correio normal e correio azul? Por que não testou o cumprimento dos prazos de entrega das encomendas e da restante correspondência? Por que não testou o recebimento e pagamento dos vales de pensões de reforma, se são estes os serviços que os clientes mais usam? Por que não testou, de facto, os circuitos de reclamação postos à disposição pelos CTT?», questionam.

CTT questionam motivos da DECO

A empresa diz sentir-se obrigada a admitir a hipótese de o estudo da DECO ter tido «mais intuitos comerciais do que informação aos consumidores».

Os Correios lembram mesmo que «a Proteste, a que a DECO está associada, é detida por um grupo editorial estrangeiro (belga), cuja actividade é a venda de livros e revistas».

Para os CTT, o título da capa da próxima edição da revista Proteste («300 estações chumbadas - Serviço à deriva») é, mais do que simplesmente sensacionalista, é excessivo e claramente difamatório. Os CTT reservam-se, pois, o direito de proceder judicialmente contra a DECO/Proteste após a publicação da edição de Março da revista mencionada», concluem.

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