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Custos escondidos na compra de casa

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Comissão de dossier varia entre 130 a 385 euros

Comprar casa significa para a maioria dos portugueses que contraiu um crédito à habitação. Para que este seja aprovado há vários passos a tomar: definir o montante do empréstimo, o número de anos de duração do crédito, optar por uma taxa fixa ou variável e conseguir o «spread» mais baixo possível. No entanto, comprar casa traduz-se em muito mais que uma prestação mensal durante 30 anos, ou mais. Para além do «spread», os bancos cobram outros custos que não podem ser negociados, alerta o «Diário Económico».

«Os principais custos bancários associados ao crédito à habitação são a comissão de dossier e a comissão de avaliação», explicou João Fernandes, economista da DECO e especialista em crédito à habitação, em declarações ao mesmo jornal.

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Em Portugal, os valores cobrados por estas duas comissões dependem do banco. Diz o mesmo economista da DECO, no caso da comissão de dossier o valor varia de um mínimo de 130 euros e 385 euros. No que se refere à comissão de avaliação do imóvel, as instituições financeiras cobram entre 151,25 euros e 211, 75 euros.

E não fica por aqui. Os bancos acrescentam ainda a comissão de processamento mensal-o aviso que é enviado todos os meses ao cliente todos para avisar quando será o próximo pagamento.

O seguro de vida é outro dos encargos. Apesar de não ser obrigatório fazê-lo no mesmo banco do crédito, as instituições acabam por beneficiar quem o faz, normalmente com a redução do «spread», adianta o «DE».

Mas engane-se quem pensa que os custos ficam por aqui. Na fase inicial do processo de compra de casa os encargos mais expressivos estão relacionados com impostos, chegando a representar cerca de 5% do montante do empréstimo (excluindo o Imposto Municipal sobre Imóveis-IMI).

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