«A unidade nacional deve convergir nalguns esforços que são cruciais para ultrapassar este momento difícil. Não é possível ter credibilidade no contexto da UE com o défice que temos. Para o combater são precisas medidas, mas também não nos podemos afastar da necessidade de crescer de uma maneira eficaz e poupando», exorta Jorge Sampaio.
Nestas declarações, em Tóquio, o Presidente destacou ainda a necessidade de fazer um «grande combate mais eficaz à evasão fiscal, para que os portugueses tenham ao menos igualdade nos impostos que pagam e não sejam sempre o mesmos a suportar todas as despesas do Estado.»
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Para Sampaio, trata-se de um combate ainda mais urgente, tendo em conta a diferença entre ricos e pobres que se verifica em Portugal. «É um momento de grande exigência para os portugueses e não podemos ter ilusões. Temos de usar a equidade na distribuição dos sacrifícios - onde seja possível do ponto de vista legal e constitucional fazer com a carga dos sacrifícios seja distribuída consoante as possibilidades de cada um.»
Antes do regresso a Portugal, Sampaio tem prevista uma reunião com «Lula» da Silva, o Presidente do Brasil, que visita também a Expo 2005 de Aiichi.
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