No Boletim da Primavera, a instituição diz que o corte do défice de 6 por cento para 3,9% do PIB, colocando-o abaixo do esperado, que era de 4,6%, «evidencia a natureza restritiva da política orçamental em 2006, reflectida na diminuição do défice primário ajustado do ciclo e de medidas temporárias em 2,2 pontos percentuais do PIB».
E acrescenta que «os contributos da receita total e da despesa primária para este resultado foram quase idênticos, decorrendo predominantemente do aumento da carga fiscal e da redução das despesas com pessoal e investimento».
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Quanto ao défice estrutural, «uma vez que a componente cíclica do défice se manteve praticamente invariante, o défice total ajustado do ciclo e de medidas temporárias também registou uma melhoria de 2.1 p.p., permitindo cumprir por uma larga margem a recomendação do Conselho no sentido da correcção do saldo estrutural em 2006 se cifrar no mínimo em 1.5 p.p. do PIB».
Agora, o BdP considera que «a continuação da prossecução dos objectivos inscritos no Programa de Estabilidade deverá permanecer a orientação fundamental da política orçamental nos próximos anos».
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