A tendência geral leva, contudo, a Agência Europeia do Ambiente (AEA) a lançar alguns alertas no seu último relatório ainda que o impacto ambiental de cada agregado seja pequeno face às actividades produtivas, os milhões de lares europeus contribuem muito para problemas ambientais, como as alterações climáticas, a poluição do ar e da água, os resíduos e a ocupação dos solos.
Em média, cada pessoa da Europa dos 25 tem um consumo anual directo de 16,5 toneladas de produtos, diz o relatório da AEA, advertindo também para que a tendência vai no sentido de um aumento das despesas domésticas para o dobro, em 2030. Os nossos padrões de consumo têm vindo a mudar, admite-se no documento, que lembra o papel das escolhas individuais na preservação ambiental.
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Tendências já no terreno, indicam maiores gastos em viagens, na compra de segundas casas e na saúde, estando este último factor relacionado com o aumento da população.
Cerca de um terço do total do impacto ambiental causado pelos agregados tem a ver com a alimentação e bebidas. E aí estão incluídos impactos causados pela emissão de gases com efeito de estufa pelo gado, os impactos na água e os directamente provocados pela indústria de transformação e pela agricultura.
Os lares europeus dos 15 contribuem com 10% das emissões de CO2 (dióxido de carbono) e isto revela já o aumento nos consumos de energia dos últimos anos, particularmente com a climatização das casas.
O aumento do número de electrodomésticos e equipamentos electrónicos é também responsável por isto. Por outro lado, cresce a tonelagem de resíduos recolhidos pelos municípios, bem como o volume de materiais provenientes de demolições, de embalagens e de equipamentos como os computadores.
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