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Dia Mundial da Poupança: onde aplicamos o nosso dinheiro?

Depósitos a prazo, certificados de aforro e PPR concentram preferências

Os portugueses estão a poupar mais. A Agência Financeira aproveitou o Dia Mundial da Poupança, que se celebra este sábado, para tentar perceber para onde está a ser canalizado esse dinheiro.

As conclusões são claras: os portugueses são conservadores e preferem apostar no que consideram mais seguro, mesmo que renda menos que outros produtos.

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Boa parte do investimento vai, sem dúvida para os depósitos a prazo. Apesar das baixas taxas que pagam, os portugueses continuam a confiar nestes produtos, que contam com a cobertura de um fundo de garantia até 100 mil euros.

Na verdade, e a julgar pelos últimos dados do Banco de Portugal (BdP), nunca os portugueses tiveram tanto dinheiro depositado nos bancos. Em Julho, o valor dos depósitos atingiu o valor mais alto de sempre: quase 117 mil milhões de euros, mais 7,7% do que há um ano.

Os Planos Poupança Reforma (PPR) são outro produto onde os portugueses apostam algumas fichas. No primeiro semestre deste ano foram adquiridos 1.276 milhões de euros em PPR contra os 804 milhões de euros contabilizados no período homólogo. Os dados são da Associação Portuguesa de Seguradores (APS) que registou, assim, um aumento de 59% deste tipo de produtos. Alguns portugueses apostam também nos certificados de reforma, os chamados PPR públicos. O Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social gere cerca de 8 milhões de euros.

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Depósitos a prazo e PPR concentram o grosso das poupanças dos portugueses, sendo que apenas 9,2% das famílias apostam noutros produtos financeiros, como acções, obrigações, unidades de participação em fundos de investimento, produtos estruturados, derivados ou ainda fundos de planos de poupança reforma (PPR). Esta foi a principal conclusão de um estudo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) sobre o perfil do pequeno investidor português.

Passado o pico da crise financeira, os investidores começam a voltar-se novamente para produtos de maior risco, como os fundos de investimento. As subscrições líquidas apuradas até Setembro de 2009, dão conta de um saldo positivo de 465 milhões de euros.

Pelo contrário, os Certificados de Aforro estão a perder terreno. Este ano já saíram dos certificados 150 milhões de euros. Tudo por causa da baixa taxa de rendimento, que anda em mínimos históricos.

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