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Dona do BPN avisou accionistas de irregularidades

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Créditos eram dados a veículos offshore do grupo para financiar actividade própria

A Sociedade Lusa de Negócios (SLN) alertou os seus accionistas entre Março e Junho de 2008 que o grupo estava a atribuir créditos a veículos offshore cujo dono efectivo era a própria SLN, «como forma de financiamento de actividades do grupo».

A informação consta de um documento interno do grupo que detinha o banco Português de Negócios (BPN) com que o CDS-PP confrontou o ex-presidente do banco, Abdool Vakil, na comissão parlamentar de inquérito, onde está a ser ouvido, e a que a Lusa teve acesso.

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Insular já era reconhecido como problema

O documento, que Vakil disse ter mandado fazer e apresentado aos accionistas, apresenta vários problemas, entre eles «Compromissos Extra Patrimoniais não assumidos». E aqui, aponta que foram identificados «créditos a veículos offshore cujo dono efectivo é o Grupo SLN como forma de financiamento de actividades do grupo» bem como «garantias bancárias não carregadas no sistema».

Vakil disse que o documento em questão foi discutido pelo Conselho Superior da SLN e foi apresentado aos accionistas antes de sair de funções, em Junho de 2008.

O documento interno aponta como um problema que a EREI, a Jespersen, a Abnerka, a Verida (OPI 92) e a All Gold sejam «sucessivamente indicados como pertencentes a terceiros quando de facto são do Grupo SLN».

O mesmo documento interno identifica que o BPN tinha «insuficiências de provisões» de 70 milhões de euros e que o «BPN Cayman e BPN IFI» tinham «insuficiências de provisões de 80 milhões de euros».

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